Duas
crianças ficam sozinhas em casa, e antes da mãe sair ela faz uma série de
recomendações que devem ser seguidas, logo após a mãe sair, uma das crianças
propõe a outra fazer algo errado, como passar o dia no computador. Minutos antes
de a mãe chegar, elas lembram que devem arrumar a casa, e em 5 minutos
disfarçam a bagunça, mas a mãe ao chegar, logo percebe que eles fizeram algo de
errado. Ao confrontar seus filhos separadamente, um acusa ao outro como
responsável pelo erro. E aí de quem é a culpa?
Assim como aconteceu neste caso,
pessoas culpam os outros pelo os seus
erros. Mas como o blog é de contabilidade, deve-se dar enfoque a relação
CONTADOR x EMPRESÁRIO, e esta história representa algumas situações que podem vir a ocorrer nesta relação, onde as
crianças seriam o contador e o empresário, e a mãe seria a Receita Federal.
Em muitos casos quando uma pessoa
física ou jurídica é intimada ou recebe um auto de infração, logo se diz: “a culpa é do contador”. É tão comum essa atribuição de uma culpa inexistente à
classe que, do mesmo modo, pessoas sem essa classificação profissional, se
prestam a fazer serviço por um preço baixo e, quando, são pegos na malha fina atribuem culpa ao contador.
O dever do contador é fazer contabilidade, demonstrações,
escriturações, balanços e outras peças próprias da atividade. E esta atividade
é fiscalizada pelo Conselho Regional de Contabilidade onde há punições em casos
de omissões, podendo ter o registro profissional cassado. Essas obrigações estão
previstas no Decreto-Lei 9295/46, reformulado parcialmente pela Lei 12.249,
impondo exigências ainda mais severas.
Então, não é justo que, em toda e qualquer situação,
principalmente naquelas de cunho financeiro, sejam acusados por
coisas que não são de sua competência ou ainda expostos como suspeitos perante
a sociedade, condenados antes de apuração e julgamento, estigmatizados, criando-se
um estereótipo negativo da imagem do contador, explorado inclusive em novelas
de televisão. Por incrível que pareça nem sempre a culpa é do contador, já que
se somente este fizer o seu papel sem contribuição do empresário,
consequentemente haverá problemas pra empresa.
Não estou alegando aqui que o contador é sempre o mocinho, e o
empresário é o vilão! Óbvio que
existem pessoas desonestas em todo lugar, mas por vezes a culpa é ficar omisso
quando um profissional desfragmenta a classe como o todo. Já basta a mídia que
só dá destaque para o contador quando este é alguém corrupto, não se vê por ai
pessoas exaltando a importância do contador, então cabe aos bons profissionais
se valorizar para a profissão passar a ser vista com bons olhos.
Muito bom! Concordo com tudo. E já vi casos assim, em que a culpa era jogada pro contador. E é claro, as vezes em que a culpa era do contador.
ResponderExcluirO filho de lucifer aprova esse post!
ResponderExcluirTá ótimo,sua revoltada! hahah bjs.
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